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O compositor, violonista, cantor, arranjador e produtor musical Cláudio Jorge, negro, suburbano e botafoguense, é um dos músicos mais respeitados do país. Criador de um estilo próprio de tocar violão, se tornou referência no instrumento com o qual acompanhou - ao longo de cinquenta aos de carreira - nomes como Martinho da Vila, Clementina de Jesus, João Nogueira, Sivuca, Alaíde costa, Nelson Cavaquinho, Nelson Gonçalves, Wilson Das Neves, Cartola, Leila Pinheiro, Ismael Silva e outros.
Como violonista atuou em centenas de gravações no Brasil, e no exterior, nos discos de Martinho da Vila, Roberto Ribeiro, Beth Carvalho, Alcione, Renato Russo, Lisa Ono, Sergio Mendes, Dione Warwick, e outros.
Como compositor, coleciona inúmeros parceiros de peso incluindo Cartola, Elton Medeiros, Nei Lopes, Ivan Wrigg, Paulo César Pinheiro, Wilson das Neves, João Nogueira, Arlindo Cruz, Délcio Carvalho, Ivan Lins, Ivor Lancellotte e Hermínio Bello de Carvalho.
Teve músicas gravadas por João Nogueira, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Arlindo Cruz Roberto Ribeiro, Mart'nália, Ângela Maria, Ana Costa, Teresa Cristina, Alcione e Emílio Santiago, entre outros.
Fez os arranjos e produziu CDs de Luiz Carlos da Vila ("A luz do Vencedor" e “Benza, Deus”), Roberto Ribeiro (Roberto Ribeiro), Nei Lopes (“Sincopando o breque”), Paulinho da Aba (Onde o samba mora), “Matrizes” (Cláudio Jorge e Luiz Carlos da Via), “Ismael Silva, uma Escola de Samba”, produzido em parceria com Augusto Martins. Produziu ainda o segundo CD de seu filho Gabriel Versiani ("Ainda Sambo").
A discografia de Cláudio Jorge como intérprete inclui "Cláudio Jorge", LP de 1980 e "Uma casa brasileira", compacto simples, lançados em 1980-1981 pela gravadora EMI-ODEON; "Coisa de Chefe", CD indicado ao Grammy latino em 2002 lançado pela Carioca Discos, selo que tinha em sociedade com Paulinho Albuquerque e Guilherme Reis; "Matrizes", projeto em parceria com Luiz Carlos da Vila em 2005 lançado pelo selo Rádio MEC; "Amigo de Fé" (disco autoral, 2007) lançado pela Zambo e posteriormente pela Biscoito Fino; "O violão e o samba", com Dorina e Carlinhos 7 cordas (2007), independente; "Ismael Silva: uma escola de samba", aclamado projeto com Augusto Martins (2016), lançado pela Mills Records.
Em 2019, o músico lançou "Samba da Jazz, de raiz", CD autoral que celebra seus 70 anos.
Em 2020 seus dois primeiros discos gravados em 1980 e 1981 pela EMI-ODEON foram relançados exclusivamente nas plataformas digitais pela Universal Music.
PREMIAÇÕES
Prêmio Sharp da Música Brasileira, sétima edição, ano Gilberto Gil como integrante do grupo BATACOTÔ.
Indicado ao Grammy Latino no ano de 2002 com o CD COISA DE CHEFE, categoria melhor Disco de samba
Em 2008 foi agraciado com a Medalha Pedro Ernesto da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Em 2017 foi agraciado pelo Grammy Latino como produtor de uma das faixas do CD Misturado da cantora Mart´nália, vencedor do Melhor Álbum de Samba/ Pagode
Em 2022, Cláudio Jorge foi agraciado com o Prêmio Esperança Garcia, conferido pela Escola de Magistrados do Rio de Janeiro àqueles que de alguma forma colaboram na luta antirracista no Brasil.
Em 2020 seu CD “Samba Jazz, de raiz. Cláudio Jorge 70”, foi agraciado com o prêmio Grammy Latino 2020 como o melhor disco na categoria Samba/Pagode.
LANÇAMENTOS RECENTES
Em 2023 lançou um trabalho em duo com seu amigo de cinquenta anos, Guinga. Álbum dedicado as memórias suburbanas dos dois compositores e violonistas, pela gravadora Kuarup.
Em 2024 lançou o clip MUDA, da canção em parceria com o cantor e compositor Chico César, fazendo parte de uma campanha da CULTNE TV em prol dos desabrigados quilombolas vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Em 2024 lança mais um disco, com o cantor Augusto Martins, dedicado aos compositores negros cariocas que se destacaram na história do samba, dessa vez o grande compositor e cantos Luiz Carlos da Vila.
No forno, mais um álbum do referido projeto e um disco autoral dedicado a negritude e a ancestralidade.